quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Proteção Animal: Diretrizes Que lhe Conferem



Em 14 de fevereiro se comemora o dia de São Valentim nos Estados Unidos, França, Arentina, Espanha, Canadá e outros países, enquanto aqui no Brasil é 12 de junho. Mas que até lá venha a surgir um amor como o plástico. Pode ser platônico ou real a durabilidade de um relacionamento, mas um plástico demora em média 450 anos para se decompor. Um tempo que enquadra disfunções, prejuízos e mortes animais (do romântico ao realismo brutal). Cada plastiquinho jogado no mar são oficinas da destruição destes.

Estima-se que a maioria das tartarugas possuem plásticos em seu estômago, peixes com canudos atravessados em sua garganta, mariscos, crustáceos e mamíferos aquáticos também são prejudicados. Para estes animais a sustentabilidade vem promovendo ações como consciência de vida, proteções ambientais, medidas de recolhimento de lixos etc. Porém não somente os animais marinhos são prejudicados.

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Animais terrestres também sofrem impactos severos. Isto inclui o uso de agrotóxicos em campo, que está causando uma diminuição no número de abelhas, outro fator preocupante. Desastres ambientais, como o caso de Brumadinho por exemplo, que levou a morte de muitas espécies locais. Fora as alterações climáticas que estão se estabelecendo no planeta, levando muitos a extinção.

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) se prontifica a atender as necessidades e advertir quaisquer atitudes ilícitas para os animais. Contudo há leis que conferem proteção ao meio ambiente e dentre elas as que abrangem cuidados com toda a fauna. A principal lei que atua neste papel é a lei 9605/98, onde trata de crimes ambientais e inclui também abandono e maus-tratos. Há também a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que reforça a lei anterior. Em caso de denúncias disque 190 e cite o artigo 139 do código penal.


Tendo em vista a lei de crimes ambientais, existe uma outra lei que confere proteção dos animais utilizados em pesquisas, outro ponto a ser destrinchado. Na verdade são resoluções normativas e estão integradas ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), que atribui a produção, manutenção e utilização de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica. Além deste conselho há uma Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) que regulamenta a criação e utilização de animais em ensinos e pesquisa científica no Ensino Superior e áreas de atuação técnica biomédicas. Ainda há o CIUCA, que nada mais é o Cadastro de Instituições do Uso de Animais.

CAMUNDONGO0020/CAMPINAS/SP 05/07/2012/ESPECIAL DOMINICAL/OE/EXCLUSIVO/VIDA&.Na foto o Biotério  com camondongos especiais no laboratório de Modificação de Genomas .FOTO EPITACIO PESSOA/AE
Imagem: temciencianoteucha.com

Tendo em vista estes modelos abrimos a discussão: É correto utilizar animais para pesquisa? E o que serão de suas vidas? Conforme demonstra o artigo 14 da lei 11.794 de 08/10/2008: "O animal será submetido a eutanásia, sob estrita obediência às prescrições pertinentes a cada espécie, conforme as diretrizes do Ministério da Ciência e Tecnologia, sempre que, encerrado o experimento ou em qualquer de suas fases, for tecnicamente recomendado aquele procedimento ou quando ocorrer intenso sofrimento". Isto inclui todo o cuidado antes, durante e após a sua utilização em procedimentos de pesquisa científica. Além disso esta lei inclui os tipos de cuidado, de animais, de tempo, de procedimentos que são utilizados na pesquisa e suas advertências e penalidades. Para mais informações acesse o link: Lei 11.794 completa.


Respondendo as duas perguntas anteriores é permitido legalmente e suas vidas em alguns casos serão sacrificadas. Para alguns a utilização de animais é vista como um tabu para a sociedade que deveria entender que esses animais são importantes para a pesquisa. Para outros é algo estritamente errôneo e não se deveria realizar experimentos com animais. Outros ainda ficam na dúvida e imaginam que alguns casos não teve outra saída. No início eu também tive muita dúvida sobre experimentos com animais. Ainda acredito que sacrificá-los é uma medida cruel. Mas pensando um pouco a maioria dos medicamentos que temos hoje foram testados em animais, inclusive porque os camundongos vivem em média de 2 meses, ou seja menos tempo para esperar as fases vitais. Seria mais viável buscar formas alternativas que evitem a utilização destes. Para isso mais estudos e estudos.

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